Capítulo
8
Subimos
rapidamente ao apartamento de Fernanda e ela tratou de me deixar à vontade. O
que não era muito difícil tendo em conta a grande quantidade de álcool ingerida
por mim naquela noite. Vi Fernanda afastar-se lentamente emanando uma
sensualidade, fiz menção de segui-la mas ela deu ordens para que não o fizesse.
Ligeiramente
cambaleante segui até ao sofá onde me sentei. Olhei para o lado e vi Fernanda
caminhar na minha direcção com uma garrafa de vinho e dois copos.
─
Mais álcool? – questionei-a.
─
Não aguentas? – Fernanda perguntou-me com um sorriso desafiador no rosto.
─
Não imaginas o que eu aguento.
─
Hum. Gosto do que está implícito nessa frase… - Fernanda serviu os dois copos
com vinho e estendeu-me um deles.
Aceitei
o copo de vinho que Fernanda me oferecia e beberiquei um pouco.
─
Quero fazer um jogo contigo… Vamos testar a tua resistência. – Fernanda
lançou-me o desafio.
─
Que jogo? – perguntei desconfiada.
Fernanda
aproximou-se, pegou no meu copo colocando em cima da mesinha de centro e olhou
para mim com ar misterioso. O olhar misterioso que tanto me atraía nela fez-me
esquecer de respirar. Fernanda sentou-se no meu colo, apoiando as pernas
flectidas no sofá. As minhas mãos percorreram as suas costas e puxei-a para mim,
aproximando a minha boca da dela.
─
As regras do jogo são: podes beijar, mas não podes tocar ou agarrar. A primeira
a agarrar ou a tocar perde e terá de se submeter às vontades e desejos da
vencedora. Aceitas?
Fernanda
não esperou a minha resposta e beijou-me. Não sei quanto tempo iria conseguir
beijá-la sem a tocar, mas ia abraçar o desafio com todas as minhas. Correspondi
o beijo e deixei a língua de Fernanda invadir a minha boca. Fernanda
mordiscou-me o lábio e voltou a beijar-me. Ela estava a querer enlouquecer-me.
Soltei um gemido e agarrei o sofá com força. Fernanda ao ouvir o meu gemido
sorriu no meio do beijo e foi aí que deixei de resistir. Agarrei no bumbum de
Fernanda e puxei-a de encontro a mim, deixando os nossos corpos colados. As minhas
mãos deslizavam pelas suas pernas quando Fernanda agarrou-as e interrompeu o
beijo. Olhei para ela com confusão expressa no rosto.
─ Ganhei!
És minha agora. - Fernanda demonstrava uma expressão triunfal.
─ Agora…
Fernanda
levou-se, pegou na minha mão e levou-me para o quarto enquanto me roubava uns
beijos atrevidos pelo caminho. O olhar sensual com que Fernanda me seduzia
deixava-me completamente entregue. Eu era dela, eu pertencia-lhe. Fernanda encostou-me
na parede do quarto e prendeu-me apoiando-se com os seus braços.
─ Sou eu
que estou no comando. Não vais recusar nada, é essa a minha vontade. – o
sorriso misterioso de Fernanda por momentos assustou-me.
Acenei com
a cabeça como sinal de concordância, puxei-a para mim e beijei-a com desejo. Os
lábios suaves, a pele macia e cheirosa, os cabelos compridos e o corpo dela que
encaixava na perfeição no meu faziam-me sair da realidade. Senti as suas mãos
acariciarem os meus seios e deixei escapar um gemido. Fernanda beijou-me
lentamente o pescoço e tirou-me a camisola. Acariciou os meus seios por cima do
soutien arrancando-me muitos suspiros. As minhas mãos apertavam-lhe o bumbum
com força, enquanto Fernanda espalhava beijos pelo meu pescoço e seios já
descobertos.
Fernanda
apressou-se a tirar-me as calças enquanto percorria com beijos a minha barriga.
Fez o caminho inverso e abocanhou um dos meus seios. Delirei e soltei um gemido
bem alto, enquanto o meu seio era sugado e mordiscado.
─
Fernanda… Eu quero-te. Não me tortures… - implorei.
Senti o
meu corpo ser agarrado e ser levado na direcção da cama. Deitei-me e puxei
Fernanda para cima de mim. Tentei retirar o seu vestido enquanto acariciava as
suas coxas. Ela percebendo a minha dificuldade tratou de me ajudar e desenvencilhou-se
dele. Voltou as atenções de novo para mim e percorreu todo o meu corpo com
pequenos beijos chegando lentamente onde ela queria. Sentia o meu sexo pulsar,
estava completamente excitada e só queria que Fernanda me fizesse sua.
Fernanda
livrou-se da lingerie que ainda
restava nos nossos corpos, beijou-me o interior das coxas, mordiscou e
percorreu de volta com a língua o caminho que tinha feito. Senti o dedo dela
percorrer vagarosamente o meu sexo, completamente molhado e soltei um gemido
alto.
─ Não me
provoques Fê. Eu não aguento mais. - agarrei-lhe os cabelos negros com alguma
força.
Senti Fernanda
penetrar-me e os meus gemidos soaram pelo quarto de forma frequente. Sentia a
língua dela próxima ao meu sexo e eu ansiava pelo momento em que ficaria
totalmente entregue. Fernanda não resistiu com a provocação durante muito
tempo. Senti a boca dela abocanhar o meu sexo molhado, sem parar de me
penetrar. Delirei, deixei um grito escapar da minha garganta e comecei a
rebolar enquanto Fernanda acompanhava o meu ritmo nas estocadas.
Os
gemidos roucos soavam livres pelo quarto, enquanto Fernanda me possuía. A boca
dela levava-me ao céu, estava prestes a atingir o prazer máximo quando Fernanda
parou. Não consegui pronunciar nada, Fernanda olhou-me com um sorriso safado no
rosto. Beijou-me com paixão enquanto eu lhe arranhava as costas deixando marcas
vermelhas. Fernanda encaixou as pernas nas minhas deixando os nossos sexos
colados, movimentando-se lentamente. Soltei um grito que tentei abafar com o
braço, mas não consegui. Agarrei-me com força à coxa esquerda da Fernanda e
movimentei-me no mesmo ritmo que ela. As respirações ofegantes misturavam-se e
os gemidos roucos soavam pelo quarto. Fernanda aumentou o ritmo e poucos
segundos depois explodi numa onda de prazer. Agarrei os lençóis arqueando o
tronco e senti o seu corpo cair sobre o meu exausto. Esperei alguns segundos
para recuperar as forças e percorri com as mãos as costas e o bumbum da
Fernanda. Mordi-lhe levemente o ombro e chupei-o deixando uma marca.
─
Não acredito que acabaste de fazer isso La. – Fernanda falou com a cabeça
enterrada no meu pescoço.
Senti
Fernanda movimentar-se e apertei-a ainda mais contra mim. Beijou-me o pescoço,
mordiscou-o, subiu para a orelha onde brincou mais um pouco, fez o caminho de
volta para o pescoço onde chupou com força, deixando uma marca roxa.
─
Agora todos vão saber que és minha. – ela afirmou convicta.
─
Não acredito que fizeste isso logo no meu pescoço! Ninguém vai saber que sou
tua, só vão ver que tenho uma marca no pescoço… - provoquei-a.
─
Ah é?
Fernanda
fez-me cócegas o que nos levou novamente para uma luta que se transformou em
longas horas de amor que duraram até aos primeiros raios de sol. Adormeci tranquila
e exausta nos braços de Fernanda.
Ola
ResponderEliminarAchei o teu blog e gostei muito do conto, devias de continuar a postar ;)
Ameei QTuudo seu blogger
ResponderEliminar